segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O derradeiro fim da batalha dos bancos!















E O TRABALHO CONTINUA...
Finalmente chegados os bancos da capotaria, vamos instala-los no lugar. Viva! os trilhos já estão prontos, é só parafusar e.... pow! Mete a cabeça o Santo antônio.

A espuma inchou os bancos de um jeito, que elevou o assento em uns 5 Cm, o suficiente pra fazer minha cabeça passar do St. Antônio. Pronto! A m... tá feita. E agora?! Baixar mais o trilho não tem como, pois o banco bate no santo antônio. E agora? A essa altura do campeonato, hummm! Lixadeira nele! Afinal, o que um peido pra quem já tá todo cagado? Vamos cortar esses ferros pra ver no que dá.

Cortei o santo antônio em 3 pontos de cada lado, o suficiente apenas pra mover o tubo principal pra trás. Corta, solda, corta, solda, lixa, solda, solda, solda e vai. Pimba! Não é que ficou melhor que antes! Ganhei mais espaço pra entrar no carro e sem prejudicar a proteção e segurança. Na largura ganhou-se 10cm e na profundidade na média de 25cm. A boa notícia é que agora o banco dá folgado. Viva! Viva! Ops! Não comemore muito, que ainda falta baixar os trilhos (denovo) e tirar fora o St. Antônio pra das acabamento. E agora? É trabalho pra duas pessoas. Raciocine!

Agenda telefônica, BCRN, primeiro nome: Athos. - Alow! Tá desocupado por aí mano?! Se ti ver vem pra cá que tô precisando de uma mão. - Só se for agora - responde o amigo. Amigo é pra essas coisas ou não é?

Opa! Vamos lá! Corta, solda, lixa, lixa, e..... ponto final na odisséia dos bancos.

O teste final pra saber se tudo valeu apena foi neste domingo de 2010, mais precisamente dia 17 de Janeiro, nas trilhas de Pium. Posso dizer com toda propriedade de quem já andou mais de 10 anos em banco sem vergonha que: Urraaa!! Que banco Show! Show! Show! No final de tudo sucesso! O sorriso morde as orelhas e a coluna bate palmas e agradece!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010


Final de semana parado sem trilha, Sábado a tarde, o que fazer? Claro! Vamos desmontar a suspensão do carro! Ótima diéia.

Aproveitamos pra engraxar o eixo e os pivôs. Dar um toque de beleza nos amortecedores e calçar as molas pra levantar a frente do carro. Excelente! Inclusive, não sei porque não havia tido essa idéia antes? Calcei as molas dos amortecedores e consegui ganhar quase 3cm de altura no eixo dianteiro. Simples, rápido e eficiente. Aumentou o ângulo de ataque e o curso do amortecedor ficou bom, não ficou topando nem em cima, nem em baixo.

Vamos aproveitar também pra dar um aperto geral nos parafusos, caixa de direção e conjugados. E.... pimba! A frente do carro agora é outra. Justinha e preparada pra buraqueira.

Botei pra testar esse final de semana nas trilhas de Pitangui. Que diferença! Frente justa e alta. A altura da dianteira faz toda diferença nos sulcos, subidas e descidas. Falta agora só partir pra traseira e conseguir uns amortecedores mais duros pra segurar as molas da suspensão. Enquanto a frente tá justa, a traseira está parecendo mais um canguru.

O alvo da próxima manutenção é o motor. Vamos entrar com um upgrade pra acabar esse problema famigerado da água, trocar a bobina e dar uma geral na elétrica. Depois do upgrade pode botar o apelido da mulinha de "scuba buggy"! Se essa "mulesta" apagar dentro d'agua depois dessa eu "quêra".

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A odisséia dos furos e o final do trabalho!

Bem! Pensando que já havia terminado tudo, já estava ficando feliz com o trabalho quando me lembrei dos furos. Já estávamos pelas 20h e o cansaço já estava batendo, mas no outro dia logo cedo os bancos tinham que estar na capotaria pra cobrir. Vamos lá!

Tarefa simplesmente complexa da p..... Extremamente difícil marcar os pontos pra ficar da mesma altura e do mesmo tamanho. Como são quatro furos em cada banco, vamos começar: mede, marca, mede, mede, faz gabarito e mede novamente. Deu errado! Mede de novo, bate o nível, ahhh, mais pra esquerda. Faz gabarito, mede, marca, opa! Ficou torto. Mede de novo. Ok! Agora vamos pra serra. Ahhhhhhhhh! Ô fibra grossa da p....! Serra, serra, serra, serra. Ufa! Terminou o primeiro, agora só faltam sete.

Agora, tendo em vista o preço do banco que eu desejava, que era o San marino BAF-111 (o da foto abaixo), vamos contar os custos. O BAF-111 sai por R$ 680,00 cada em sampa, o par por R$ 1360,00, com frete e impostos deve saltar pra uns R$ 1600,00. Isso fora os trilhos, que são vendidos a parte. Mas vamos trabalhar com esse valor redondo.

Meus gastos foram até agora: 14 quilos de resina a R$ 12,00 cada, 10 quilos de manta a R$ 10,00 cada, catalisador e cobalto R$ 40,00. Três quilos de massa plástica a R$ 8,00 e R$ 16 reais em chapa de aço pra os trilhos e R$ 10,00 de eletrodo. Cheguei a pagar ainda R$ 60,00 de mão de obra pra um cara terminar os bancos, pois me faltou coragem pra o trabalho, porém, ele me deu maçada e como ele não entregava tive que pegar de volta e fazer ou mesmo. Então vamos colocar aí mais uns R$ 40,00 de combustível nessas idas e vindas aos confins da ZN onde o cara foi se esconder com esses bancos.

Temos aí até agora um total de R$ 458,00 foi o gasto total aproximado. Vamos a R$ 500,00 pra ficar redondo. “Ah! Mas por aí o pessoal tira uns bancos concha por R$ 300,00 reais na forma padrão.” - você podaria me dizer. Só que a diferença está na exclusividade. Cada banco pegou 7 quilos de resina, ficando algumas partes com até 10 mm de espessura. Além disso, essa forma caseira é exclusiva.

Sempre gostei de investir em ferramentas, e isso eu não sei se é bom ou ruim até hoje. O fato é que você se torna independente, pois, sempre tem a ferramenta certa pra tudo que quer fazer. Por outro, isso se torna uma maldição, porque tendo as ferramentas certas, você sempre teima em fazer as coisas no lugar de pagar pra fazer, e isso toma tempo e dá trabalho. Bem, mas sem mais devaneios, cada doido tem sua mania. E essa é a minha.

Voltando ao "X" da questão, temos mais cerca de R$ 350,00 de capotaria o nos leva a um custo efetivo de R$ 850,00. Vamos dizer que beirando a metade do preço dos originais, com uma qualidade aproximada.

Levando em consideração o trabalho que deu, sinceramente, não sei se faria novamente, quem sabe não valha à pena pagar pelos bancos realmente? Quem sabe!? Esse pensamento me passou várias vezes pela cabeça nas várias horas que trabalhei nesse projeto, principalmente na hora das topadas e dos machucões nos dedos. Masss.... por outro lado, quando tiver no meio da trilha, sem dor nas costas e sentado confortavelmente seguro no cinto de 4 pontos, e lembrando-se de cada minuto que passei trabalhando no projeto, desde fazer a forma ao acabamento no molde exato do meu corpo, a satisfação faça a diferença. Pelo menos assim espero.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010


Finalmente! Finalmente! Ô tarefa dura. Pode pensar bastante na próxima vez que você pensar em adaptar um banco concha desse no seu carro. Bota banco, mede, tira banco, solda, bota banco, e o salão do carro tem desnível, corrige, bota banco, mede, solda, tira banco, fura, mede, solda, tira banco, e......., deu errado que o banco é muito grande, tiran banco, mede, bota banco, lixa, lixa mais, bota banco, mede, mede novamente, e.... ufa! Terminei um, falta agora o outro! Agrrhh!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010


Ainda na luta com os bancos concha, retiro o que disse no último post. Trilhos? Moleza? Moleza uma ova.

Os bancos tem que ser grandes pra o meu tamanho, porém, dentro do carro são várias dificuldades em fixá-los: largura do salão, santo antônio, câmbio, chassi, altura e por aí vai.

Sem exageros, perdi uma tarde inteira moldando o que vem a ser um protótipo de trilho só pra o lado do motorista. E ainda falta o o lado do passeageiro por fazer. Pra terminar de lascar de vez as tampas, o lado do motorista parece ser 1cm mais estreito, o que faz uma diferença exorbitante pra quem está brigando com milímetros. Parece que não vai ter outra solução além de o banco do piloto ficar encostado no St. Antônio.

Mas........ a postura é sempre otimista e no final o trabalho vai render bons frutos. A próxima etapa agora é cuidar do estofamento.

Vamos a luta!